Andréa Luiza da Silveira
CRP-12/02021
O trabalho é tão importante na nossa vida que o perfil de ser trabalhador faz parte de nossa personalidade. Quando nos apresentamos ou somos apresentados para alguém logo surge como forma de reconhecimento a atividade profissional. Desta forma, quando um problema atinge nossa vida profissional normalmente afeta outros contextos, como as relações familiares, por exemplo. O trabalho é mediador de integração social tanto pelo valor econômico quanto pelo valor sócio-cultural que ele tem, o que demonstra sua influência na nossa saúde física e psíquica.
No nosso dia-a-dia podemos conceber o estresse como uma reação do organismo a demandas de ordem física, psíquica, infecciosa, capaz de abalar o bem estar e até originar o “estado de estresse pós-traumático” tal qual está classificado no Código Internacional das Doenças – CID-10. Podemos identificar alguns sinais de estresse: não fazermos mais o que faziamos antes ou aumentar os erros no que fazemos; insatisfação constante; o tempo livre não é mais suficiente para recuperarmos as forças; insônia ou muito sono; irritabilidade; infecções e gripes frequentes; problemas digestivos e intestinais; problemas de pele, cabelos e unhas; diminuição da libido ou impotência; tentativa de relaxamento com álcool, comida ou demais vícios; crises de ansiedade, depressão e pânico etc. Algumas doenças ligadas ao estresse são: hipertensão arterial; úlceras; infecções; diabetes; dores lombares; artrite; alterações psicológicas. Podemos observar que nada do que está escrito aqui é desconhecido, pois tais doenças ligadas ao estresse tem feito parte da vida de muitos de nós. Será que podemos ter um modo de vida mais gratificante ou é assim mesmo e pronto?
O estresse pode estar relacionado ao tipo de vínculo que estabelecemos com os colegas de trabalho e clientes, com a atividade de trabalho e seu impacto sobre nossa saúde e com a expectativa sobre os resultados do nosso trabalho. Entre essas expectativas podemos mencionar o atendimento de qualidade ao público, o gerênciamento de equipe que envolve lidar e resolver conflitos, atingir metas, ritmo acelerado de produção, falta de controle do trabalhador sobre o sua atividade profissional etc. Neste sentido, para que não ocorra o estresse, é importante que a equipe que trabalha junto esteja preparada para lidar com as situações de conflito nas relações humanas no trabalho e as dificuldades referentes à organização do trabalho. É preciso ter uma iniciativa individual em prol de um modo de vida com mais qualidade mas também é necessária uma atitude positiva do próprio grupo que trabalha em conjunto.
Apresentamos o quadro de Di Cavalcanti que representa um grupo de trabalhadores.
A qualidade de vida é conquistada a partir de iniciativas individuais, do grupo e organizacionais. As individuias são aquelas ações que dependem mais da própria pessoa, como ter uma alimentação balanceada, fazer atividades físicas, ter lazer (teatro, cinema, passeios), encontrar formas saudáveis de relaxar (caminhar, alongar, fazer exercícios respiratórios). As atitudes do grupo são aquelas negociadas entre as pessoas, como por exemplo: dialogar, resolver os problemas em conjunto, dividir responsabilidades etc. As ações organizacionais são aquelas que possibilitam as atitudes positivas do individuo e do grupo. Elas envovem as diretrizes da organização em prol da qualidade de vida, como: ritmo de trabalho adequado, horários de almoço e descanso adequados, estratégias de resolução de problemas etc. Atendendo a estes três aspectos: organizacionais, grupais e individuais, certamente, o estresse tende a ser controlado e até mesmo a diminuir. Lembrando que cada um de nós pode fazer a sua parte para prevenir o estresse e promover a saúde de todos. Entretanto, as questões políticas mais gerais necessitam de ações planejadas e executadas pelo coletivo dos trabalhadores.
Obs.: sobre a obra de Di Cavalcanti pesquise http://lumoura.com.br/2008/05/um-pouco-sobre-di-cavalcanti/
A qualidade de vida é conquistada a partir de iniciativas individuais, do grupo e organizacionais. As individuias são aquelas ações que dependem mais da própria pessoa, como ter uma alimentação balanceada, fazer atividades físicas, ter lazer (teatro, cinema, passeios), encontrar formas saudáveis de relaxar (caminhar, alongar, fazer exercícios respiratórios). As atitudes do grupo são aquelas negociadas entre as pessoas, como por exemplo: dialogar, resolver os problemas em conjunto, dividir responsabilidades etc. As ações organizacionais são aquelas que possibilitam as atitudes positivas do individuo e do grupo. Elas envovem as diretrizes da organização em prol da qualidade de vida, como: ritmo de trabalho adequado, horários de almoço e descanso adequados, estratégias de resolução de problemas etc. Atendendo a estes três aspectos: organizacionais, grupais e individuais, certamente, o estresse tende a ser controlado e até mesmo a diminuir. Lembrando que cada um de nós pode fazer a sua parte para prevenir o estresse e promover a saúde de todos. Entretanto, as questões políticas mais gerais necessitam de ações planejadas e executadas pelo coletivo dos trabalhadores.
Obs.: sobre a obra de Di Cavalcanti pesquise http://lumoura.com.br/2008/05/um-pouco-sobre-di-cavalcanti/